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Pantanal Norte e Chapada dos Guimarães – Transpantaneira/MT– Goiás Velho e Pirinópolis/GO – Julho 2007.

4.990 km, 15 dias, 6 veículos, 14 pessoas.Chegamos já de  noite na pequena cidade de Chapada dos Guimarães após percorrermos, no escuro, o longo trecho de estrada de terra e em obras  da BR 070, que liga a cidade de Barra  do Garças à Chapada. Foi emocionante, pois, dirigíamos somente guiados pela localização  da Chapada no GPS, sem muita noção da estrada e com  muita poeira.

Dia seguinte, relax, com visita ao Parque Nacional da Chapada dos Guimarães: sua paisagem é caracterizada por gigantescas esculturas de pedra, além de ser um antigo pasto de dinossauros há 64 milhões de anos. Sua vegetação é  Cerrado com fauna e flora características e suas atrações, como as cachoeiras da Noiva e Cachoeirinha, além dos sítios arqueológicos e monumentos históricos atraem centenas de curiosos e alegras viajantes. 
À noite, fazia muito frio e  que, além da neblina densa, não deixava outra alternativa senão dormirmos cedo.

Outra atração incrível é assistir ao emocionante pôr do sol no mirante Alto do Céu. Após conhecermos o Centro Geodésico da América do Sul, rumamos para a  tão esperada Rodovia Transpantaneira, depois de um  almoço caseiro em Poconé. Dia seguinte, bem alojados numa Fazenda às margens da rodovia, e após uma “focagem” noturna de animais, saímos bem cedo, pois, tínhamos que percorrer toda a Transpantaneira até Porto Jofre. Foram 149 km de estrada de terra com 126 pontes de madeira. Pelo caminho, milhares de  jacarés, tuiuiús e tudo mais que formam a exuberante flora e fauna pantaneira.

Às margens do Rio Cuiabá, Porto Jofre nos esperava com um saboroso almoço de peixe frito no Hotel. Haja bicho ! À tarde, no retorno à Fazenda, fomos agraciados  por mais um inesquecível pôr do sol no pantanal.  Deixando o Estado de Mato Grosso, nos dirigimos ao estado de Goiás, para ficarmos em Goiás Velho, ou Vila Boa de Goiás, antigo Arraial de Sant´Ana, cidade histórica, cujos registros datam de 1723, das bandeiras de Anhanguera.

Seguimos para Pirenópolis, tombada como patrimônio histórico e artístico nacional, famosa pelo turismo histórico, cultural, de aventura e, principalmente, pelo ecoturismo. Cidade pequena e agradável, cercada de muito verde, morros, cachoeiras, mirantes e vegetação de cerrado exuberante. Destaque para o Parque dos Pirineus, Cidade de Pedra e Reserva Ecológica Vargem Grande.

O fato pitoresco se deu quando fomos às Cachoeiras dos Dragões, nas terras do Centro Budista, onde resgatamos um monge que estava há dias meditando só, quase sem alimentação e sem poder sair do local. Qual não foi sua alegria ao avistarmos. Fizemos noite por lá. Super agradável e isolados do mundo. Céu de milhões de estrelas. Nos deslocamos dia seguinte, por trilha,  a Cocalzinho de Goiás, com passagem por Brasília, direto para casa. Maravilhosa viagem, Uaiventura !

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